quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Reunião 4º Feira 13/01/10 - Instituto FAROL

Seja um Embaixador do Amor e participe desta bela causa que estamos desenvolvendo!
Estaremos apresentando o projeto e repassando a situação que ele encontra-se.
A reunião será Quarta Feira dia 13 na igreja Bela Vista às 19:30 (sete e meia da noite).
Contamos a presença de todos que gostam de projetos sociais e querem se engajar nesse Projeto de Deus!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Familiares de usuários de crack podem desenvolver distúrbios psicológicos

Os familiares precisam ser fortes para lidar com a dependência química de seus parentes. Muitas vezes, sentem-se culpados e têm medo. Entretanto, quando agüentam tudo, do furto dentro da própria casa às palavras e ações violentas, e abrem mão da própria vida para cuidar do usuário de drogas, os pais também podem desenvolver problemas psicológicos.

Os dependentes químicos têm a doença da adicção, termo em latim que significa “escravo de”. A família dos adictos, como são chamados os usuários, podem desenvolver a co-dependência. De acordo com a psicóloga Neliane Figlie, o co-dependente não tem controle sobre a própria atitude em relação ao parente dependente químico.

“É uma preocupação extrema com uma pessoa ou até um objeto. Pode ser preocupação emocional ou social. Esse co-dependente pode, inclusive, desenvolver sintomas físicos muito ligados à ansiedade e depressão”, afirma.

Ilda, 51 anos, mãe de um usuário de 31 anos que começou a usar drogas aos 16 em Brasília, desenvolveu alguns sintomas físicos da co-dependência. “Eu tremia muito, não comia direito. Minha irmã e minhas filhas me davam comida na boca. Dormia muito pouco. Ainda fico preocupada, tenho medo de que alguma coisa possa acontecer”, diz.

Segundo ela, o filho já mendigou para sustentar o vício. “Ele já foi mendigo, dormiu na rua, mas, quando chegava em casa, gritava comigo, mandava calar a boca. Dizia que eu era uma desgraça na vida dele, que era eu quem atrapalhava a vida dele porque não dava dinheiro.”

A agressividade do rapaz, depois de consumir a droga, era tão grande que ele chegou a provocar um aborto na ex-esposa. “Ele tinha muito ciúme dela. Um dia ele chegou muito drogado, bateu nela que estava grávida e matou a criança”, afirma Ilda. Depois do episódio, ele ficou sem dar notícias à mãe por três anos.

Quando o filho voltou a Brasília, enfrentou outro problema: o preconceito da família. “Os familiares não ajudam ninguém. Cheguei em casa um dia desses, e ele estava jogado na beira do muro, com febre, tremendo, vomitou. Se não fosse eu, naquela noite, ele tinha morrido”, lembra Ilda. “Foi nesse dia que ele pediu para sair da rua e ir para uma casa de recuperação.”

Ilda não sabe se o filho ficará na clínica, pois ele já foi internado quatro vezes e fugiu no meio do tratamento. “Ele pode entrar lá hoje e sair amanhã, porque não é uma prisão. Ele vai de livre e espontânea vontade e pode sair de livre e espontânea vontade.”

A internação é, para muitos pais, uma tentativa de resolver o problema. Porém, nem sempre é a saída para o dependente. José Antônio, 46 anos, e Daiane, 35, pais de um menino que se envolveu com drogas aos 15 anos em Planaltina de Goiás, também enfrentaram essa situação.

“Procuramos ajuda, internamos numa clínica perto de Ceilândia [cidade-satélite do Distrito Federal]. Ele ficou uns dois meses e fugiu da clínica. Depois internamos em Goiânia. Ficou mais ou menos uns três meses. Fugiu também”, afirmou o pai.

José Antônio acredita que o filho, hoje com 18 anos, envolveu-se com o crack por causa dos amigos. “Creio que foi má companhia. Depois que ele entrou nessa, eu soube que a maioria dos amigos dele mexia com isso”, diz.

O sofrimento dos pais acabou levando o adolescente a pedir ajuda. “Para uma mãe é difícil. Cinco noites sem dormir, do serviço para casa, sem comer. Não sabia onde ele estava, não sabia se ele estava bem, se estava dormindo, o que estava fazendo.”

Ilda, José Antônio e Daiane frequentam grupos de ajuda a co-dependentes uma vez por semana. Nas reuniões, compartilham histórias com outros membros e, assim, conseguem lidar com o problema da dependência química dos filhos. Para a psicóloga Neliana, tanto os grupos, quanto a psicoterapia com profissionais especializados ajudam na recuperação dos familiares.

“Os grupos ajudam a pessoa a se desligar do dependente químico e a poder cuidar um pouco mais de si e muitas vezes da sua própria família”, diz.

Márcia, 58 anos, mãe de um ex-usuário de crack, é uma das coordenadoras do Grupo Amor Exigente em Brasília, que existe há 23 anos. Ela acredita que, para combater o avanço da droga, os pais devem impor limites. “Nenhum pai e mãe recebe receita pronta para criar os filhos, mas é importante dar limites para os filhos e para a gente mesmo”, afirma.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Tipos de Drogas e seus Efeitos

T.H.C ( Maconha ) :
Provoca distorções de personalidade gravíssima, é também tranqüilizante que deixa uma sensação de moleza corporal e também mental.
O T.H.C pode ocasionar a Síndrome Amotivacional, isto é a falta de motivação, trás o desanimo, deixa a pessoa sentir-se isolada, irritadiça, ansiosa, agressiva, intolerante, vontade de ficar deitada o dia inteiro, a pessoa não consegue produzir nada, o individuo passa somente a comer e dormir, perde todo interesse pelos amigos mais antigos, somente são seus amigos se forem usuários, e há uma regra entre os usuários de T.H.C, os que têm maconha deve apresentar para quem não tem, a maconha é o trampolim para as Drogas mais pesadas.

CRACK
Provoca dependência física e psíquica, e leva rapidamente a morte, ataque fulminante, acelera o batimento cardíaco, aumenta a pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular, excitação acentuada, o usuario de Crack é um forte candidato a morte, ainda corre o risco de provocar lesões cerebrais irreversíveis.
Abandono da família, roubo para comprar a droga, prostituição para comprar a droga, esquece todos os amigos, trabalho e vive para e em função da droga, rapidamente a vida está totalmente destroçada.

COCAINA ( droga cruel )
Destrói a personalidade, envolve as pessoas com trafico e morte, pela aquisição da cocaína, o usuario chega a roubar, assaltar, matar para conseguir o dinheiro exigido pelo traficante, prostituir-se,vende-se, passa a ser um canal aberto para aquisição do HIV, risco de Overdose, infecção generalizada, septicemia, alem da psicose, paranóia, mania de perseguição, alucinações, sensação de bichos caminhando pelo corpo.

COGUMELO
Quando servidos indiscriminadamente pode causar um quadro de alucinações, perde o controle sobre as suas atitudes, ou responsabilidades, tornam psicóticas naquele momento, apresentam um quadro de delírios, levando o usuario a um Tratamento Psiquiátrico.

HEROINA
Produz sonolência, leva a prostração, improdutividade, depressão respiratória, pupilas contraídas, náuseas, perda do apetite, passa a ser uma pessoa desleixada, totalmente imprestável, alem de danificar por completo sua saúde.
As reações após o uso são terríveis, cólicas, diarréias, vômitos, perda de peso, irritabilidade, angustia, dores pelo corpo, letargia, apatia, mal – estar, medo etc…
Morre pré- maturamente com infecção, septicemania, tétano, gangrena, tuberculose, hiv, etc…

ALCOOL
O álcool trás, cirrose hepática, destruição do fígado, pancreatite, miocardite, câncer, lesão cerebral, exemplo cordex cerebral, morte dos neurônios, prejudica sensivelmente a medula óssea, brônquios comprometidos, rins, parada respiratória, ataque cardíaco, perde a família, emprego e a dignidade.

COLA DE SAPATEIRO
Destrói rapidamente os neurônios, diminuiu a capacidade de raciocínio, destrói a atenção, perca da memória, um exemplo, o estudante não consegue mais estudar, há um bloqueio, ele trás também, tonturas, exaltação, excitação, perturbações auditivas, vômitos, depressão, perda de auto-controle, visão embasada, cólicas, dor de cabeça, fala pastosa, convulsões.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Por que os Adolescentes se Drogam?

Autor: Içami Tïba – Psicoterapeuta de adolescentes, médico formado pela Faculdade de Medicina da USP. Especialização como Psicoterapeuta Psicodramatista pela Sociedade de Psicodrama de São Paulo. Membros da Equipe Técnica Científica da Assessoria Parceria Contra as Drogas – 08/08/98

Hoje todo mundo sabe, pelos professores e pelas campanhas antidrogas, que as drogas fazem mal. Daí a dificuldade de se entender porque os adolescentes se drogam. Nem eles mesmos devem saber o motivo.

Talvez, por se sentir mais independente – já está fisicamente crescido – e por sentir-se psicologicamente mais preparado para a vida, o adolescente queira provar que já cresceu, que tem sua própria opinião. Querendo então provar sua segurança pode experimentar drogas, sem perceber que está fazendo exatamente o contrário de tudo o que ouviu sobre drogas.

Além disso, a curiosidade pode também levar um jovem a se drogar, pois a adolescência é a época das descobertas, e o adolescente quer conhecer tudo. É preciso entretanto, saber diferenciar a boa curiosidade da curiosidade nociva, e querer conhecer o mundo das drogas, é, de fato uma curiosidade ruim, já que sabemos efetivamente que as drogas fazem mal à saúde, alteram o pensamento e mudam o comportamento das pessoas.

Outro fator que pode induzir um jovem a se drogar é a incapacidade de enfrentar problemas. Principalmente aqueles que sempre tiveram tudo e nunca passaram por frustrações e tristeza mais sérias.

Muitos desses adolescentes, quando surgem os problemas, acabam recorrendo às drogas, achando que assim os afastarão ou terminarão com eles. Na verdade, só se afastam, porque nenhuma drogas resolve nada. Ao contrário, quando passa o seu efeito, o conflito ainda existe e acrescido de mais um: o próprio envolvimento com a droga.

A importância juvenil (mania de Deus do adolescente) também pode motivar um jovem a se drogar. Acreditando que nada de ruim vai lhe acontecer, ele abusa de tudo: velocidade, sexo, drogas, etc. Mas é justamente esse excesso de confiança em si mesmo que acarreta acidentes automobilísticos, gravidez indesejada, o vício nas drogas.

É comum ainda o jovem usar drogas para ser aceito pelo grupo que as usa. Outros querendo mudar seus jeito de ser, recorrem às drogas, pois eles mesmos não se aceitam e acreditam ser esse o caminho para mudarem. Enganam-se. Assim como se enganam aqueles que acham que as drogas acabarão com a solidão, ou que preencherão o tempo quando não houver nada que fazer.

Só por hoje

Este lema sugere que ao invés de tomarmos decisões para a vida toda, limitemo-nos a fazer propósitos por um dia apenas, justamente o dia que estamos sempre vivendo: o dia de hoje. O de ontem já vivemos quando ele era hoje, e o amanhã, quando chegar, será hoje novamente.
Se aplicarmos o que é sugerido, estaremos por assim dizer, cortando a vida em “pedacinhos mastigáveis” o que irá tornar bem mais fácil nossa caminhada através do processo de recuperação. O seguinte é uma sugestão do que podemos nos propor a fazer a cada novo dia…
Só por hoje, procurarei viver este dia apenas, sem tentar resolver, de imediato, todos os problemas de minha existência. Por doze horas serei capaz de fazer coisas que me fariam desanimar se eu achasse de me comprometer a fazê-las pelo resto da vida.
Só por hoje, serei feliz, admitindo assim ser verdade o que disse Abraham Lincoln: “As pessoas são, em sua maioria, tão felizes quanto decidam ser”.
Só por hoje, ajustar-me-ei a realidade, sem procurar fazer com que tudo se ajuste aos meus próprios desejos. Aceitarei o que o destino me reservar e a isso me adaptarei.

Só por hoje, procurarei fortificar a minha mente. Estudarei. Aprenderei algo proveitoso. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração.
Só por hoje, exercitarei meu espírito de três maneiras: praticarei uma boa ação sem que ninguém fique sabendo, senão não valerá; farei pelo menos duas coisas que não tenha vontade e fazer, apenas como exercício; e, mesmo que meu amor próprio esteja ferido, hoje eu não o demonstrarei a ninguém.
Só por hoje, serei agradável. Manterei uma aparência tão boa quanto me seja possível… vestir-me-ei convenientemente, falarei com suavidade, serei cortês, não farei a menor crítica, em nada procurarei defeitos e não tentarei melhorar ou corrigir a ninguém, a não ser a mim mesmo.
Só por hoje, não terei medo. Sobretudo, não terei medo de usufruir o que é belo, nem de manter-me confiante de que, assim como eu der ao mundo, assim o mundo também me dará.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fortaleza está dominada pelas Drogas, principalmente o Crack.

Cerca de 30 mil pessoas são usuárias de crack em Fortaleza. É o que afirma o coordenador geral da Central Única das Favelas (Cufa) Ceará. O cálculo inicial foi feito com base nos dados coletados durante a produção do documentário "Selva de Pedra - A Fortaleza Noiada".
A violência provocada pelo crack foi denunciada pelo Diário do Nordeste, nas edições dos dias 13 e 14 de novembro últimos. Nas reportagens, a Cufa alertou que, em um ano e meio, na Grande Fortaleza, 1.700 jovens foram assinados e os crimes seriam em decorrência de dívidas com traficantes.

Além disso, como já havia sido divulgado anteriormente em matéria no Diário, o mercado da "pedra" é bastante próspero e chega a movimentar cerca de 750 mil reais/dia. "Estamos com um cálculo inicial de 30 mil usuários em Fortaleza e só para ter uma ideia do que isso significa no aspecto econômico, multiplique pela média de cinco pedras fumadas por usuário, teremos 150 mil pedras por dia, que vendidas a R$5,00, somam esse valor", afirma.
Segundo a Cufa, o crack invadiu Fortaleza há quase uma década e foi conquistando novos consumidores em todas as classes sociais e faixas etárias, provocando desde surtos de violência até a disseminação da Aids, hepatite e tuberculose.
Matéria do Diário do Nordeste.

Sou um adicto?

Só você pode responder a esta pergunta.
Isto pode não ser fácil. Durante todo o tempo em que usamos drogas, quantas vezes dissemos “eu consigo controlar”. Mesmo que isto fosse verdade no princípio, não é mais agora. As drogas nos controlavam. Vivíamos para usar e usávamos para viver. Um adicto é simplesmente uma pessoa cuja vida é controlada pelas drogas.
Talvez você admita que tenha problema com drogas, mas não se considere um adicto. Todos nós temos idéias preconcebidas sobre o que é um adicto. Não há nada de vergonhoso em ser um adicto, desde que você comece a agir positivamente. Se você pode se identificar com nossos problemas talvez possa se identificar com a nossa solução. As perguntas que se seguem foram escritas por adictos em recuperação em Narcóticos Anônimos. Se você tem alguma dúvida quanto a ser ou não um adicto, dedique alguns momentos à leitura das perguntas abaixo e responda-as o mais honestamente possível.

Alguma vez você já usou drogas sozinho? [ Sim ] [ Não ]
Alguma vez você substituiu uma droga por outra, pensando que uma em particular era o problema? [ Sim ] [ Não ]
Alguma vez você manipulou ou mentiu ao médico para obter drogas que necessitam de receita? [ Sim ] [ Não ]
Você já roubou drogas ou roubou para conseguir drogas? [ Sim ] [ Não ]
Você usa regularmente uma droga quando acorda ou quando vai dormir? [ Sim ] [ Não ]
Você já usou uma droga para rebater os efeitos de outra? [ Sim ] [ Não ]
Você evita pessoas ou lugares que não aprovam o seu consumo de drogas? [ Sim ] [ Não ]
Você já usou uma droga sem saber o que era ou quais eram seus efeitos? [ Sim ] [ Não ]
Alguma vez o seu desempenho no trabalho ou na escola foi prejudicado pelo seu consumo de drogas? [ Sim ] [ Não ]
Alguma vez você foi preso em conseqüência do seu uso de drogas? [ Sim ] [ Não ]
Alguma vez mentiu sobre o quê ou quanto você usava? [ Sim ] [ Não ]
Você coloca a compra de drogas à frente das suas responsabilidades? [ Sim ] [ Não ]
Você já tentou parar ou controlar seu uso de drogas? [ Sim ] [ Não ]
Você já esteve na prisão, hospital ou centro de reabilitação devido a seu uso? [ Sim ] [ Não ]
O uso de drogas interfere em seu sono ou alimentação? [ Sim ] [ Não ]
A idéia de ficar sem drogas o assusta? [ Sim ] [ Não ]
Você acha impossível viver sem drogas? [ Sim ] [ Não ]
Em algum momento você questionou sua sanidade? [ Sim ] [ Não ]
O consumo de drogas está tornando sua vida infeliz em casa? [ Sim ] [ Não ]
Você já pensou que não conseguiria se adequar ou se divertir sem drogas? [ Sim ] [ Não ]
Você já se sentiu na defensiva, culpado ou envergonhado por seu uso de drogas? [ Sim ] [ Não ]
Você pensa muito em drogas? [ Sim ] [ Não ]
Você já teve medos irracionais ou indefiníveis? [ Sim ] [ Não ]
O uso de drogas afetou seus relacionamentos sexuais? [ Sim ] [ Não ]
Você já tomou drogas que não eram de sua preferência? [ Sim ] [ Não ]
Alguma vez você usou drogas devido a dor emocional ou “stress”? [ Sim ] [ Não ]
Você já teve uma “overdose”? [ Sim ] [ Não ]
Você continua usando, apesar das conseqüências negativas? [ Sim ] [ Não ]
Você pensa que talvez possa ter problema com drogas? [ Sim ] [ Não ]

Sou um adicto? Esta é uma pergunta que só você pode responder. Descobrimos que todos nós respondemos “sim” a um número diferente de perguntas. O número de respostas positivas não é tão importante quanto aquilo que sentíamos e a maneira como a adicção tinha afetado nossas vidas.
Algumas destas perguntas nem ao menos mencionam drogas. A adicção é uma doença traiçoeira que afeta todas as áreas de nossas vidas, mesmo aquelas que a princípio não parecem ter muito a ver com drogas. As diferentes drogas que usávamos não eram tão importantes quanto os motivos pelos quais usávamos ou o que elas faziam conosco.
Quando lemos estas perguntas pela primeira vez, assustou-nos pensar que poderíamos ser adictos. Alguns de nós tentaram livrar-se desses pensamentos dizendo:

“Ora, essas perguntas não fazem sentido.”
Ou
“Eu sou diferente. Eu sei que tomo drogas, mas não sou um adicto. O que tenho são problemas emocionais/familiares/profissionais.”
Ou
“Eu estou apenas passando por uma fase difícil.”
Ou
“Eu serei capaz de parar quando encontrar a pessoa certa/o trabalho certo, etc.!”

Se você é um adicto, precisa primeiro admitir que tem problema com drogas antes de fazer qualquer progresso no sentido da recuperação. Estas perguntas, quando respondidas honestamente, podem lhe mostrar como o uso de drogas tem tornado sua vida incontrolável. A adicção é uma doença que, sem a recuperação, termina em prisão, instituições e morte.
Descobrimos que, ao colocarmos a recuperação em primeiro lugar, o programa funciona. Enfrentamos três realidades perturbadoras:

Somos impotentes perante a adicção e nossas vidas estão incontroláveis;
Embora não sejamos responsáveis por nossa doença, somos responsáveis pela nossa recuperação;
Não podemos mais culpar pessoas, lugares e coisas por nossa adicção. Devemos encarar nossos problemas e nossos sentimentos.

A principal arma da recuperação é o adicto em recuperação.
Material do Narcoticos Anonimos (NA).

O que é Dependência Química?

A DEPENDÊNCIA de qualquer substância psicoativa, ou seja, qualquer droga que altere o comportamento e que possa causar dependência (álcool, maconha, cocaína, crack, medicamentos para emagrecer à base de anfetaminas, calmantes indutores de dependência ou "faixa preta" etc.). A dependência se caracteriza por o indivíduo sentir que a droga é tão necessária (ou mais!) em sua vida quanto alimento, água, repouso, segurança... quando não o é!

"QUÍMICA" se refere ao fato de que o que provoca a dependência é uma substância química. O álcool, embora a maioria das pessoas o separem das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.

UMA DOENÇA: A Organização Mundial de Saúde reconhece as dependências químicas como doenças. Uma doença é uma alteração da estrutura e funcionamento normal da pessoa, que lhe seja prejudicial. Por definição, como o diabete ou a pressão alta, a doença da dependência não é culpa do dependente; o paciente somente pode ser responsabilizado por não querer o tratamento, se for o caso. Exatamente da mesma maneira que poderíamos cobrar o diabético ou o cardíaco de não querer tomar os medicamentos prescritos ou seguir a dieta necessária. Dependência química não é simplesmente "falta de vergonha na cara" ou um problema moral.

UMA DOENÇA DE MÚLTIPLAS CAUSAS: As dependências químicas não têm uma causa única, mas sim, são o produto de vários fatores que atuam ao mesmo tempo, sendo que, às vezes, uns são mais predominantes naquele paciente específico que outras. No entanto, sempre há mais de uma causa. Por exemplo, existe uma predisposição física e emocional para a dependência, própria do indivíduo. Vivendo como um dependente, o paciente acaba tendo uma série de problemas sociais, familiares, sexuais, profissionais, emocionais, religiosos etc., que são conseqüência e não causa de seu problema. Portanto, as causas são internas, não externas. Problemas de vida não geram dependência química.

UMA DOENÇA CRÔNICA INCURÁVEL: O dependente químico, esteja ou não em recuperação, esteja ou não bebendo ou usando outras drogas, sempre foi e sempre será um dependente. Não existe cura para a dependência: nunca o paciente poderá beber ou usar outras drogas de maneira controlada. Como o diabete, não existe cura: sempre será diabético ou dependente.
**Sem tratamento adequado, as dependências químicas tendem a piorar cada vez mais com o passar do tempo e gera inúmeros problemas sociais, familiares, físicos etc.

UMA DOENÇA TRATÁVEL: Apesar de nunca mais poder usar álcool ou outras drogas de maneira "social" ou "recreativa", da mesma maneira que um diabético nunca vai poder comer açúcar em quantidade, o dependente, se aceitar e realmente se engajar no tratamento, pode viver muito bem sem a droga e sem as conseqüências da dependência ativa. É importante notar que qualquer avanço em termos de recuperação depende de um real e sincero desejo do paciente: ninguém "trata" o dependente se ele não quiser se tratar.

UMA DOENÇA FAMILIAR: O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao dependente, o que fazer, o que não fazer, e sobre como proteger a si e aos demais membros da família de problemas emocionais causados pela doença do dependente. Muitas vezes, os familiares se assustam quando a gente fala que também eles necessitam de tratamento; ninguém quer ser chamado de doente. No entanto, todos os familiares de dependentes que encontramos durante nossa vida profissional nos relataram pelo menos alguma conseqüência ou problema relacionado à dependência de uma pessoa próxima. Do nosso ponto de vista, quanto mais tempo o dependente e o familiar levarem para admitir a real necessidade de ajuda, maior tempo sofrerão.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Crack, nem pensar..

Crack é uma droga de uso recreativo, sendo composto por pasta básica de cocaína misturada com bicarbonato de sódio, sólida em forma de cristal, que pode ser fumada. A droga chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido a área de absorção pulmonar ser grande. Em relação ao seu preço, é uma droga mais barata que a cocaína.

O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante sendo tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa - bastando um cachimbo, na maioria das vezes improvisado, como lata de alumínio furada por exemplo.



O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência característica (esquelética) ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não estão sob o efeito narcótico. Além do mais, outro efeito da droga é o excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar o viciado facilmente doente.

O usuário de crack torna-se completamente dependente da droga em pouco tempo. Normalmente o viciado, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir aos desconfortos da síndrome de abstinência - depressão, ansiedade e agressividade - comuns a outras drogas estimulantes.

Após o uso, a pessoa passa a se tornar extremamente violenta, agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família, desestruturando-a em todos os aspectos, e depois volta-se contra a sociedade em geral. As chances de cura são muito baixas, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por parte do dependente, o que é difícil, haja vista que a "fissura", isto é, a vontade de voltar a usar a droga, é grande demais. Além disso, a maioria das famílias de usuários não tem condições financeiras de custear tratamentos em clínicas particulares, ficando à merce do tratamento público de saúde (extremamente falho nessa área) ou de conseguir vagas em clínicas terapêuticas assistenciais, que nem sempre são idôneas. É comum o usuário começar mas abandonar o tratamento. Embora seja tão potente quanto à cocaína, a maior causa de morte entre os usuários são as dívidas com os traficantes.

O uso do crack - e sua potente dependência - frequentemente leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa. Pode vender tudo o que estiver a disposicao, ficando somente com a roupa do corpo. Se for mulher, não terá o mínimo escrúpulo em se prostituir para sustentar o vício. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la. É bom ressaltar que embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do crack acaba sendo mais dispendioso: o efeito da pedra de crack é mais intenso mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras, por dia.

Estudos relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da AIDS no Brasil.

O efeito social do uso do crack é o mais devastador, entre as drogas normalmente encontradas no Brasil. A droga arruina de tal forma a vida do consumidor do produto que, diz-se, no início as próprias quadrilhas de traficantes do Rio de Janeiro não permitiam a entrada da droga, entretanto recentes reportagens demonstram que atualmente a realidade é bem diversa, e o entorpecente já é o mais comercializado nas favelas cariocas. Atualmente, pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no País, atingindo cidades grandes, médias e pequenas.

Um estudo[3] acompanhou 131 dependentes de crack internados em clínicas de reabilitação, e concluiu que usuários de crack correm risco de morte 8 vezes maior que a população em geral. 18,5% dos pacientes morreram após 5 anos. Destes, cerca de 60% morreram assassinados, 10% morreram de overdose e 30% em decorrência da aids.

Jovem pede para ser acorrentado para evitar consumo de crack.

A Polícia Militar foi acionada para atender o caso de um jovem que teria pedido à mãe para ser acorrentado para evitar que consumisse crack, na cidade de Guarujá, litoral paulista. As informações são da rádio Jovem Pan.

Ele foi encontrado pelos policiais sentado na sala, com uma corrente, que o permitia circular por toda a casa, presa à perna. Um homem que se identificou como pai do rapaz disse que procuraria a polícia para buscar tratamento para o filho, que não teria sido maltratado ou sofrido privações.

A situação está séria, isso é caso de saúde pública, os dados do alastramento dessa droga são alarmantes...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Participe também do Blog da Bela Vista

A Igreja Assembléia de Deus Bela Vista é a grande apoiadora do Instituto FAROL.

Conheça o Blog da Igreja: http://bvsede.blogspot.com/

sábado, 28 de novembro de 2009

ORAÇÃO DA SERENIDADE

Deus,
conceda-me a serenidade
para aceitar aquilo que não posso mudar,
a coragem para mudar o que me for possível
e a sabedoria para saber discernir entre as duas.
Vivendo um dia de cada vez,
apreciando um momento de cada vez,
recebendo as dificuldades como um caminho para a paz,
aceitando este mundo cheio de pecados como ele é, assim como fez Jesus,
e não como gostaria que ele fosse;
confiando que o Senhor fará tudo dar certo
se eu me entregar à Sua vontade;
pois assim poderei ser razoavelmente feliz nesta vida
e supremamente feliz ao Seu lado na outra.
Amém.

Reinhold Niebuhr

OS DOZE PASSOS E SEUS FUNDAMENTOS BÍBLICOS

Esta será a base do nosso programa de tratamento.

PASSO 01:
Admitimos ser impotentes diante de nossos vícios e comportamentos compulsivos e que nossas vidas se tornaram ingovernáveis.
“Pois eu sei que o que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque ainda que a vontade de fazer o bem esteja em mim, eu não consigo fazê-lo.”
(Romanos 7:18)

PASSO 02:
Viemos a acreditar que um poder superior a nós poderia restituir nossa sanidade.
“Porque Deus está operando em você, ajudando-os a desejar obedecer-lhe, e depois ajudando-os a fazer aquilo que Ele quer.”
(Felipenses 2:13)

PASSO 03:
Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades aos cuidados de Deus.
“Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a Ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer.”
(Romanos 12:1)

PASSO 04:
Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
“Examinemos seriamente o que temos feito e voltemos para o senhor.”
(Lamentações 3:40)

PASSO 05:
Admitimos para Deus, para nós e para outro ser humano a natureza exata dos nossos erros.
“Confessem suas faltas uns aos outros e orem uns pelos outros, a fim de que vocês possam ser curados.”
(Tiago 4.10)

PASSO 06:
Dispusemo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
“E então, quando vocês sentirem a sua indignidade diante do Senhor, Ele levantará, animará e ajudará vocês”.
(Tiago 4.10)

PASSO 07:
Humildemente pedimos a Deus que removesse todas as nossas imperfeições.
“Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.”
(I João 1:9)

PASSO 08:
Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem prejudicamos e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.
“Como vocês querem que os outros lhe façam, façam também vocês a eles.”
(Lucas 6:31)

PASSO 09:
Fizemos reparações diretas a tais pessoas sempre que possível, exceto quando fazê-lo implicasse prejudicá-las ou a terceiros.
“Portanto, se você estiver diante do altar no templo, oferecendo um sacrifício a Deus, e de repente se lembrar de um amigo tem alguma coisa contra você, deixe seu sacrifício ali, ao lado do altar, vá e peça desculpas, faça as pazes com ele, e ofereça o seu sacrifício a Deus.”
(Mateus 5:23-24)

PASSO 10:
Continuamos a fazer o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

“Portanto, tenha cuidado. Se você está pensando: “Eu nunca faria uma coisa dessas”, que isso lhe sirva de advertência. Porque você também pode cair em pecado.”
(I Coríntios 10:12)

PASSO 11:
Procuramos, através da oração e da meditação, melhorar o nosso contato consciente com Deus, pedindo apenas para conhecer a Sua vontade para nossas vidas e forças para realizá-la.
“Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês!”
(Colossenses 3:16)

PASSO 12:
Tendo experimentado um despertar espiritual como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros e praticar esses princípios em todos os aspectos da nossa vida.
“Queridos irmãos, se um cristão foi vencido por algum pecado, vocês que são de Deus devem ajudá-lo, com mansidão e humildade, a voltar ao caminho certo, lembrando-se que da próxima vez poderá ser um de vocês a cair no erra.”
(Gálatas 6:1)