quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Reunião 4º Feira 13/01/10 - Instituto FAROL

Seja um Embaixador do Amor e participe desta bela causa que estamos desenvolvendo!
Estaremos apresentando o projeto e repassando a situação que ele encontra-se.
A reunião será Quarta Feira dia 13 na igreja Bela Vista às 19:30 (sete e meia da noite).
Contamos a presença de todos que gostam de projetos sociais e querem se engajar nesse Projeto de Deus!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Familiares de usuários de crack podem desenvolver distúrbios psicológicos

Os familiares precisam ser fortes para lidar com a dependência química de seus parentes. Muitas vezes, sentem-se culpados e têm medo. Entretanto, quando agüentam tudo, do furto dentro da própria casa às palavras e ações violentas, e abrem mão da própria vida para cuidar do usuário de drogas, os pais também podem desenvolver problemas psicológicos.

Os dependentes químicos têm a doença da adicção, termo em latim que significa “escravo de”. A família dos adictos, como são chamados os usuários, podem desenvolver a co-dependência. De acordo com a psicóloga Neliane Figlie, o co-dependente não tem controle sobre a própria atitude em relação ao parente dependente químico.

“É uma preocupação extrema com uma pessoa ou até um objeto. Pode ser preocupação emocional ou social. Esse co-dependente pode, inclusive, desenvolver sintomas físicos muito ligados à ansiedade e depressão”, afirma.

Ilda, 51 anos, mãe de um usuário de 31 anos que começou a usar drogas aos 16 em Brasília, desenvolveu alguns sintomas físicos da co-dependência. “Eu tremia muito, não comia direito. Minha irmã e minhas filhas me davam comida na boca. Dormia muito pouco. Ainda fico preocupada, tenho medo de que alguma coisa possa acontecer”, diz.

Segundo ela, o filho já mendigou para sustentar o vício. “Ele já foi mendigo, dormiu na rua, mas, quando chegava em casa, gritava comigo, mandava calar a boca. Dizia que eu era uma desgraça na vida dele, que era eu quem atrapalhava a vida dele porque não dava dinheiro.”

A agressividade do rapaz, depois de consumir a droga, era tão grande que ele chegou a provocar um aborto na ex-esposa. “Ele tinha muito ciúme dela. Um dia ele chegou muito drogado, bateu nela que estava grávida e matou a criança”, afirma Ilda. Depois do episódio, ele ficou sem dar notícias à mãe por três anos.

Quando o filho voltou a Brasília, enfrentou outro problema: o preconceito da família. “Os familiares não ajudam ninguém. Cheguei em casa um dia desses, e ele estava jogado na beira do muro, com febre, tremendo, vomitou. Se não fosse eu, naquela noite, ele tinha morrido”, lembra Ilda. “Foi nesse dia que ele pediu para sair da rua e ir para uma casa de recuperação.”

Ilda não sabe se o filho ficará na clínica, pois ele já foi internado quatro vezes e fugiu no meio do tratamento. “Ele pode entrar lá hoje e sair amanhã, porque não é uma prisão. Ele vai de livre e espontânea vontade e pode sair de livre e espontânea vontade.”

A internação é, para muitos pais, uma tentativa de resolver o problema. Porém, nem sempre é a saída para o dependente. José Antônio, 46 anos, e Daiane, 35, pais de um menino que se envolveu com drogas aos 15 anos em Planaltina de Goiás, também enfrentaram essa situação.

“Procuramos ajuda, internamos numa clínica perto de Ceilândia [cidade-satélite do Distrito Federal]. Ele ficou uns dois meses e fugiu da clínica. Depois internamos em Goiânia. Ficou mais ou menos uns três meses. Fugiu também”, afirmou o pai.

José Antônio acredita que o filho, hoje com 18 anos, envolveu-se com o crack por causa dos amigos. “Creio que foi má companhia. Depois que ele entrou nessa, eu soube que a maioria dos amigos dele mexia com isso”, diz.

O sofrimento dos pais acabou levando o adolescente a pedir ajuda. “Para uma mãe é difícil. Cinco noites sem dormir, do serviço para casa, sem comer. Não sabia onde ele estava, não sabia se ele estava bem, se estava dormindo, o que estava fazendo.”

Ilda, José Antônio e Daiane frequentam grupos de ajuda a co-dependentes uma vez por semana. Nas reuniões, compartilham histórias com outros membros e, assim, conseguem lidar com o problema da dependência química dos filhos. Para a psicóloga Neliana, tanto os grupos, quanto a psicoterapia com profissionais especializados ajudam na recuperação dos familiares.

“Os grupos ajudam a pessoa a se desligar do dependente químico e a poder cuidar um pouco mais de si e muitas vezes da sua própria família”, diz.

Márcia, 58 anos, mãe de um ex-usuário de crack, é uma das coordenadoras do Grupo Amor Exigente em Brasília, que existe há 23 anos. Ela acredita que, para combater o avanço da droga, os pais devem impor limites. “Nenhum pai e mãe recebe receita pronta para criar os filhos, mas é importante dar limites para os filhos e para a gente mesmo”, afirma.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Tipos de Drogas e seus Efeitos

T.H.C ( Maconha ) :
Provoca distorções de personalidade gravíssima, é também tranqüilizante que deixa uma sensação de moleza corporal e também mental.
O T.H.C pode ocasionar a Síndrome Amotivacional, isto é a falta de motivação, trás o desanimo, deixa a pessoa sentir-se isolada, irritadiça, ansiosa, agressiva, intolerante, vontade de ficar deitada o dia inteiro, a pessoa não consegue produzir nada, o individuo passa somente a comer e dormir, perde todo interesse pelos amigos mais antigos, somente são seus amigos se forem usuários, e há uma regra entre os usuários de T.H.C, os que têm maconha deve apresentar para quem não tem, a maconha é o trampolim para as Drogas mais pesadas.

CRACK
Provoca dependência física e psíquica, e leva rapidamente a morte, ataque fulminante, acelera o batimento cardíaco, aumenta a pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular, excitação acentuada, o usuario de Crack é um forte candidato a morte, ainda corre o risco de provocar lesões cerebrais irreversíveis.
Abandono da família, roubo para comprar a droga, prostituição para comprar a droga, esquece todos os amigos, trabalho e vive para e em função da droga, rapidamente a vida está totalmente destroçada.

COCAINA ( droga cruel )
Destrói a personalidade, envolve as pessoas com trafico e morte, pela aquisição da cocaína, o usuario chega a roubar, assaltar, matar para conseguir o dinheiro exigido pelo traficante, prostituir-se,vende-se, passa a ser um canal aberto para aquisição do HIV, risco de Overdose, infecção generalizada, septicemia, alem da psicose, paranóia, mania de perseguição, alucinações, sensação de bichos caminhando pelo corpo.

COGUMELO
Quando servidos indiscriminadamente pode causar um quadro de alucinações, perde o controle sobre as suas atitudes, ou responsabilidades, tornam psicóticas naquele momento, apresentam um quadro de delírios, levando o usuario a um Tratamento Psiquiátrico.

HEROINA
Produz sonolência, leva a prostração, improdutividade, depressão respiratória, pupilas contraídas, náuseas, perda do apetite, passa a ser uma pessoa desleixada, totalmente imprestável, alem de danificar por completo sua saúde.
As reações após o uso são terríveis, cólicas, diarréias, vômitos, perda de peso, irritabilidade, angustia, dores pelo corpo, letargia, apatia, mal – estar, medo etc…
Morre pré- maturamente com infecção, septicemania, tétano, gangrena, tuberculose, hiv, etc…

ALCOOL
O álcool trás, cirrose hepática, destruição do fígado, pancreatite, miocardite, câncer, lesão cerebral, exemplo cordex cerebral, morte dos neurônios, prejudica sensivelmente a medula óssea, brônquios comprometidos, rins, parada respiratória, ataque cardíaco, perde a família, emprego e a dignidade.

COLA DE SAPATEIRO
Destrói rapidamente os neurônios, diminuiu a capacidade de raciocínio, destrói a atenção, perca da memória, um exemplo, o estudante não consegue mais estudar, há um bloqueio, ele trás também, tonturas, exaltação, excitação, perturbações auditivas, vômitos, depressão, perda de auto-controle, visão embasada, cólicas, dor de cabeça, fala pastosa, convulsões.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Por que os Adolescentes se Drogam?

Autor: Içami Tïba – Psicoterapeuta de adolescentes, médico formado pela Faculdade de Medicina da USP. Especialização como Psicoterapeuta Psicodramatista pela Sociedade de Psicodrama de São Paulo. Membros da Equipe Técnica Científica da Assessoria Parceria Contra as Drogas – 08/08/98

Hoje todo mundo sabe, pelos professores e pelas campanhas antidrogas, que as drogas fazem mal. Daí a dificuldade de se entender porque os adolescentes se drogam. Nem eles mesmos devem saber o motivo.

Talvez, por se sentir mais independente – já está fisicamente crescido – e por sentir-se psicologicamente mais preparado para a vida, o adolescente queira provar que já cresceu, que tem sua própria opinião. Querendo então provar sua segurança pode experimentar drogas, sem perceber que está fazendo exatamente o contrário de tudo o que ouviu sobre drogas.

Além disso, a curiosidade pode também levar um jovem a se drogar, pois a adolescência é a época das descobertas, e o adolescente quer conhecer tudo. É preciso entretanto, saber diferenciar a boa curiosidade da curiosidade nociva, e querer conhecer o mundo das drogas, é, de fato uma curiosidade ruim, já que sabemos efetivamente que as drogas fazem mal à saúde, alteram o pensamento e mudam o comportamento das pessoas.

Outro fator que pode induzir um jovem a se drogar é a incapacidade de enfrentar problemas. Principalmente aqueles que sempre tiveram tudo e nunca passaram por frustrações e tristeza mais sérias.

Muitos desses adolescentes, quando surgem os problemas, acabam recorrendo às drogas, achando que assim os afastarão ou terminarão com eles. Na verdade, só se afastam, porque nenhuma drogas resolve nada. Ao contrário, quando passa o seu efeito, o conflito ainda existe e acrescido de mais um: o próprio envolvimento com a droga.

A importância juvenil (mania de Deus do adolescente) também pode motivar um jovem a se drogar. Acreditando que nada de ruim vai lhe acontecer, ele abusa de tudo: velocidade, sexo, drogas, etc. Mas é justamente esse excesso de confiança em si mesmo que acarreta acidentes automobilísticos, gravidez indesejada, o vício nas drogas.

É comum ainda o jovem usar drogas para ser aceito pelo grupo que as usa. Outros querendo mudar seus jeito de ser, recorrem às drogas, pois eles mesmos não se aceitam e acreditam ser esse o caminho para mudarem. Enganam-se. Assim como se enganam aqueles que acham que as drogas acabarão com a solidão, ou que preencherão o tempo quando não houver nada que fazer.

Só por hoje

Este lema sugere que ao invés de tomarmos decisões para a vida toda, limitemo-nos a fazer propósitos por um dia apenas, justamente o dia que estamos sempre vivendo: o dia de hoje. O de ontem já vivemos quando ele era hoje, e o amanhã, quando chegar, será hoje novamente.
Se aplicarmos o que é sugerido, estaremos por assim dizer, cortando a vida em “pedacinhos mastigáveis” o que irá tornar bem mais fácil nossa caminhada através do processo de recuperação. O seguinte é uma sugestão do que podemos nos propor a fazer a cada novo dia…
Só por hoje, procurarei viver este dia apenas, sem tentar resolver, de imediato, todos os problemas de minha existência. Por doze horas serei capaz de fazer coisas que me fariam desanimar se eu achasse de me comprometer a fazê-las pelo resto da vida.
Só por hoje, serei feliz, admitindo assim ser verdade o que disse Abraham Lincoln: “As pessoas são, em sua maioria, tão felizes quanto decidam ser”.
Só por hoje, ajustar-me-ei a realidade, sem procurar fazer com que tudo se ajuste aos meus próprios desejos. Aceitarei o que o destino me reservar e a isso me adaptarei.

Só por hoje, procurarei fortificar a minha mente. Estudarei. Aprenderei algo proveitoso. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração.
Só por hoje, exercitarei meu espírito de três maneiras: praticarei uma boa ação sem que ninguém fique sabendo, senão não valerá; farei pelo menos duas coisas que não tenha vontade e fazer, apenas como exercício; e, mesmo que meu amor próprio esteja ferido, hoje eu não o demonstrarei a ninguém.
Só por hoje, serei agradável. Manterei uma aparência tão boa quanto me seja possível… vestir-me-ei convenientemente, falarei com suavidade, serei cortês, não farei a menor crítica, em nada procurarei defeitos e não tentarei melhorar ou corrigir a ninguém, a não ser a mim mesmo.
Só por hoje, não terei medo. Sobretudo, não terei medo de usufruir o que é belo, nem de manter-me confiante de que, assim como eu der ao mundo, assim o mundo também me dará.